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Bidrage med feedbackDe visita ao parque de Montesinho, não podíamos deixar de passar pela aldeia de Montesinho. Uma simples paragem para comprar uma garrafa água tornou-se numa excelente experiência gastronómica.De todas as propostas na carta foi nos sugerido um galo cozinho em chá de carqueja que estava divinal. Para sobremesa comemos uma tarde de castanha e amêndoas que tinha acabado de sair do forno e estava igualmente deliciosa. Para juntar a isto fomos sempre muito bem atendidos pela dona do estabelecimento e pela sua mãe.Para finalizar aproveitamos e compramos um doce de castanha caseiro feito pela dona do restaurante.Será um sítio para voltar sem sobra de dúvidas.
Casa da edra is a lovely guesthouse & restaurant in the tiny village of monteshino. We stayed nearby and ate there every night, the food was just gorgeous and the service was exceptionally friendly and helpful. We had the chocolate cake every night, the best I've ever tasted!
The most friendly and cosy place in a wonderful natural setting in the Montesinho Natural Resort. Don't expect luxury but do expect feeling at home, eating well and relax a lot.
On est arrivé en diligence, après 4 jours de voyage, sous le déluge du Nord. Ca aurait pu. Je ne savais pas trop ce que je faisais là, juste l'envie de disparaitre dans les replis des montagnes de Montesinho. J'ai traversé le village à la recherche d'une chambre, d'un lit. Rosa m'a trouvé allongé sur un banc de pierre. Les vieux traversaient en boitant, les seaux remplis de marrons. D'autres se rejoignaient dans la cabane qu'ils avaient dressée face à l'abreuvoir de la place, dénudée comme le sont les vies âpres. Le café où il n'y avait rien à boire ni rien à manger appella la mère qui appella le mari pour me couper un quignon de pain et partir m'égarer dans les montagnes. Violentes et immenses. Flamboyantes et discrètes. Une famille espagnole n'a pas réussi à descendre la paroi rocheuse savonnée par l'automne. Personne ne les a vus regagner le village avant la nuit. Ils ont dû attendre les loups. Et alors le soir, dans cette vie d'un siècle replié sur lui-même, lointain et pur, le soir, dans l'obscurité de la fin des temps, j'ai traversé le village à la recherche d'un plat chaud. Il y avait Edra. Et l'impression d'être un miraculé, d'être repêché au fond d'un océan lointain. Et la chaleur du pain et le beurre et la crème de marron et le riz et la viande et les concombres et le vin et la vie qui peuple les maisons aux pierres sombres, isolées au milieu des montagnes, invisibles aux yeux du monde
Chegamos de diligência, após 4 dias de viagem, sob a Inundação do Norte. Isso poderia ter sido. Não sabia bem o que fazia ali, apenas a vontade de desaparecer nas dobras da serra de Montesinho. Atravessei a aldeia à procura de um quarto, de uma cama. Rosa me encontrou deitado num banco de pedra. Os velhos atravessavam mancando, com os baldes cheios de castanhas. Outros reuniram-se na cabana que construíram em frente ao bebedouro da praça, nus como são as vidas duras. O café onde não havia nada para beber nem para comer chamou a mãe que chamou o marido para me cortar um pedaço de pão e ir perder-se nas montanhas. Violento e imenso. Extravagante e discreto. Uma família espanhola não conseguiu descer a rocha ensaboada pelo outono. Ninguém os viu voltar para a aldeia antes do anoitecer. Eles tiveram que esperar pelos lobos. E assim, à noite, nesta vida de um século dobrada sobre si mesma, distante e pura, à noite, na escuridão do fim dos tempos, atravessei a aldeia em busca de um prato quente. Lá estava Edra. E a sensação de ser milagroso, de ser pescado no fundo de um oceano distante. E o calor do pão e da manteiga e do creme de castanhas e do arroz e da carne e dos pepinos e do vinho e da vida que povoa as casas de pedras escuras, isoladas no meio das montanhas, invisíveis aos olhos dos mundo